sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A Confissão de Fé de Westminster: De Cristo, o Mediador

I. O Nome do Mediador

A Confissão de Fé diz: “Aprouve a Deus em seu eterno propósito, escolher e ordenar o Senhor Jesus, seu Filho unigênito, para ser o mediador entre Deus e o homem”. O nome do mediador é Jesus e Ele foi assim chamado “porque Ele salva o seu povo dos pecados deles”. Jesus é o mediador porque está no meio, entre o Deus santo e homem pecador que merece o justo castigo dos seus pecados (1 Tm 2.5; Hb 5.5,6).

II. A Natureza do Mediador

O mediador tem duas naturezas:
1) Uma Natureza Divina. A Confissão diz: “O Filho de Deus, a segunda Pessoa da Trindade, sendo verdadeiro e eterno Deus, da mesma substância do Pai e igual a Ele” (Jo. 1.1-3; Fp 2.6; 1 Jo. 5.20).
2) Uma Natureza Humana. A Confissão de Fé diz: “... Tomou sobre Si a natureza humana em todas as suas propriedades essenciais e enfermidades comuns, contudo sem pecado”. (Jo 1.14; Hb 2.14,17).
Jesus foi em tudo semelhante aos homens, porém, havia uma coisa que o diferenciava dos demais homens: O pecado, pois, Jesus era “santo, inocente, e incontaminado”, enquanto todos os demais homens são pecadores (2 Co 5.21; Hb 4.15; 1 Pd 2.22).
Embora Jesus tivesse duas naturezas, Ele era apenas uma só Pessoa; um só Cristo; um só mediador. E como Ele tem uma natureza divina e outra humana, Ele é “verdadeiro Deus e verdadeiro homem.” E nesta condição Ele permanecerá para sempre. Em Sua natureza humana, o mediador Jesus experimentou algumas coisas:
  1. Nasceu sujeito a Lei e a cumpriu perfeitamente;
  2. Padeceu em Sua alma e em Seu corpo os mais cruéis tormentos e penosos sofrimentos;
  3. Foi crucificado e morreu;
  4. Foi sepultado e ficou sob o poder da morte;
  5. Finalmente no terceiro dia Ele ressuscitou com o mesmo corpo com que tinha padecido; subiu ao céu com o mesmo corpo e assentou-se à direita do Pai, de onde virá com o mesmo corpo para julgar os homens e os anjos.

III. A Obra do Mediador

O Senhor Jesus, O mediador, mediante “Sua obediência e pelo sacrifício de si mesmo... satisfez plenamente a justiça do Pai”. Deus estava irado com a raça humana por causa dos seus pecados e a justiça de Deus exigia que a “alma que pecar essa morrerá”. Todos nós deveríamos morrer eternamente, então, Jesus veio e morreu em nosso lugar. Ele tomou o lugar dos pecadores e por eles deu a Sua vida “santa, inocente e imaculada”. Mas Cristo satisfez a justiça de Deus por todos os pecadores? Não! Mas somente por aqueles que O Pai Lhe deu.
A Confissão de Fé diz: “... E deu-lhe desde toda a eternidade um povo para ser sua semente e para, no tempo devido, ser por ele remido, chamado, justificado, santificado e glorificado”. Cristo satisfez a justiça de Deus “para todos aqueles que o Pai lhe deu” e para eles “adquiriu não só a reconciliação, como também uma herança perdurável no reino dos céus” (Mt 1.21; Ef 5.25; Rm 8.17; 2 Co 5.18-20).

Pr. Daniel Carneiro
Extraído do site: http://www.eleitosdedeus.org/jesus-cristo/confissao-de-fe-de-westminster-de-cristo-o-mediador-pr-daniel-carneiro.html#ixzz1khCyDoZp

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