terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Terras Indígenas e conflito entre os Kaiowá

 
 
"O processo de demarcação de terras indígenas no Brasil..." é um dos principais responsáveis pela violência no campo e pelo sofrimento de milhares de famílias. O tema está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF). O que está em questão são os chamados “embargos de declaração”, termo jurídico para os pedidos de esclarecimentos com o objetivo de eliminar obscuridade, omissão ou contradição e dúvida em sentenças já julgadas, no caso, oito das dezenove condições impostas pelo STF durante o processo que garantiu a demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol em 2009.
Em julho deste ano, o governo brasileiro, por meio da Advocacia Geral da União (AGU) tentou estender estas condições a todas as demais terras indígenas do país, com a publicação da Portaria 303, que regulamenta a atuação de todos os advogados públicos, incluídos os procuradores federais.
O que o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o Ministro da AGU, Luiz Inácio Adams, tentaram retratar como uma mera decisão administrativa com o intuito de evitar a judicialização futura dos processos de demarcação, pode significar não somente a paralisação, mas também a revisão de demarcações já concluídas, que não se adequem às condicionantes do STF.
Na prática, a portaria prevê que o governo pode intervir nas terras indígenas sem a necessidade de consultas às comunidades envolvidas ou à Fundação Nacional do Índio (FUNAI), o que desrespeita a Constituição e a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), acordo internacional do qual o Brasil é signatário e, portanto, tem poder de lei.
Essa lei permitiria, sem qualquer consulta aos principais afetados, a instalação de unidades ou postos militares; estradas ou ferrovias; a exploração de alternativas energéticas - hidrelétricas, termelétricas, usinas nucleares, entre outros - e o resguardo das “riquezas de cunho estratégico” para o país – mineral ou vegetal.
O governo Dilma Rousseff atende diretamente às demandas do setor ruralista e do agronegócio, representados por uma bancada forte e muito influente no Congresso Nacional, cujo apoio é fundamental para a aprovação de projetos de interesse do Executivo. Também foram noticiadas reuniões entre a AGU e a Confederação Nacional de Agricultura (CNA) onde, supostamente, teriam sido negociados os termos da Portaria 303, meses antes da publicação.
A Advocacia Geral da União (AGU) aproveitou uma brecha jurídica e, usando como justificativa a obediência a uma decisão do STF, editou a medida que flexibiliza, mesmo que inconstitucionalmente, a demarcação das terras indígenas. O que acontece é que a interpretação da AGU, na realidade, contraria a decisão do Supremo Tribunal Federal.
O ministro Carlos Ayres Brito, atual presidente do Supremo e relator do processo da Raposa Serra do Sol, confirmou, em uma reunião com lideranças indígenas da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), que as condicionantes se aplicam somente àquela terra indígena, e não podem ser estendidas a outros territórios.
O mesmo argumento é defendido por organizações indígenas e indigenistas, acadêmicos e renomados juristas, entre eles Dalmo Dallari, um dos principais teóricos do sistema judicial brasileiro.
Logo após a divulgação da Portaria 303 da AGU, as mobilizações surgiram por todo o país. De norte a sul, indígenas ocuparam rodovias e saíram às ruas pedindo a revogação da medida. Desde então, diversas delegações indígenas se revezaram em visitas a Brasília e reuniões com autoridades federais, acompanhadas por representantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e organizações indigenistas parceiras.
A intensa pressão movida pelo movimento indígena e a opinião pública levaram o governo a suspender a Portaria 303 até o julgamento dos embargos de declaração às condicionantes de Raposa Serra do Sol, que finalmente foi marcado pelo STF. A Portaria 303 volta vigorar um dia após a decisão judicial, ou seja, caso o STF chegue a um consenso, uma das maiores ameaças às terras indígenas pode retornar com força total nos próximos dias.
O julgamento do STF poderá esclarecer a quais terras indígenas se aplicam, modificar ou até mesmo anular algumas das condicionantes. Revogação total e irrestrita da Portaria da AGU, que viola na essência os direitos indígenas tão arduamente conquistados na Constituição Federal de 88.
Em relação ao conflito de terras dos índios kaiowa, a questão é bastante complexa. A mídia vem mostrando constantemente ao mundo o sofrimento daquele povo. O assunto é polêmico. Nós, como indigenas evangélicos, não podemos ficar calados e ignorar o assunto, visto que envolve o nosso povo e nossos direitos conquistados. Vejo que o grande problema é a falta de interesse do próprio governo representado pela FUNAI que não se atualizou para acompanhar as demandas dos povos indígenas na atual conjutura em que vivemos, cercados por interesses capitalistas, em meio a um mundo globalizado guiado pela tecnologia.
Por outro lado vejo que, infelizmente, muitas vezes prevalece o desejo daqueles que sobrevivem da desgraça do outro. Quanto maior o caos melhor. Isso sem duvida compromete a credibilidade e legitimidade da luta dos povos indigenas, pois quando surge um fato verídico, não se dá o credito devido.
Nos últimos dias temos visto muitos conflitos por terras indígenas em todo o país, de maneira forçada, ilegal, e injusta. O curioso é que raramente se vê uma liderança indígena legítima envolvida. Existem muitas iniciativas e movimentos organizados, mas nunca a partir do índio. Proliferam-se as ONGs, algumas provavelmente equivocadas, outras, de fato, mal intensionadas.

A Constituição de 1988 dá garantias às terras indígenas, mas é bom lembrar que índio não vive só de terra. Suas necessidades e direitos vão além disso. É preciso lutar para garantir escolas, hospitais, habitação, saneamento, tecnologia, acesso a conexões nas terras indígenas. Deixá-los no isolamento de nada adiantará. Precisamos aprender a viver neste mundo globalizado. Precisamos ser protagonista e fazer com que a voz dos legítimos líderes indígenas seja ouvida.
Como indígenas Cristãos conhecedores da Palavra de Deus, nosso olhar obviamente vai além da questão mais aparente, no caso a territorial. A destituição das terras dos Kaiowás é só a “ponta do iceberg”. Existem outros fatores além dos mencionados acima, como a droga, a bebida e sobretudo a ausência de auto-estima e perspectivas de vida, que levam esses indivíduos a considerarem que a vida não vale a pena. Entre várias etnias indígenas a morte é vista como uma saída honrosa em face a problemas insolúveis.
È inegável que para um índio a sua terra tem um significado e importância que transcende o mero valor econômico Sua relação com a terra é mais profunda. Entretanto só a restituição dos territórios tradicionais não será suficientes para devolver aos índios a sua auto estima, a sua identidade e o equilíbrio perdido após tantos anos de sofrimento, perdas e dor.
Queremos ressaltar que esses conflitos estão presentes entre muitas outroas etnas indigenas do Brasil. De norte a sul existem povos reinvidicando suas terras, mas estão lutando e reagindo de outra maneira. Um exemplo são os próprios vizinhos Terenas, que da mesma forma tiveram suas terras ocupadas, mas ao longo dos anos cresceram e se desenvolveram, buscaram conhecimento, e hoje são um povo forte, bem preparado e que resiste na luta. A diferença é que o povo Terena abriu o seu coração para o Evangelho, as Boas Novas de salvação para todos os povos. Portanto entendemos que só o conhecimento pleno do Criador pode verdadeiramente libertar esses nossos parentes.
Alegra-nos saber que em meio ao caos há aqueles que estão lutando de outra maneira. A igreja Cristã está presente entre os Kaiowás levando esperança e apontando outro caminho, ensinando que aqui não é nossa morada permanente, que somos peregrinos nesta terra e que nossa verdadeira pátria esta nos céus.
A sociedade precisa saber que existem outros índios Kaiowás, que vivem de forma digna e que se sentem valorizados apesar da destituição de suas terras, porque sabem que têm valor em Jesus Cristo, que pagou um alto preço por suas vidas.
Nossa desejo e clamor é que todos os Kaiowás possam conhecer o amor de Deus que está em Jesus Cristo, que veio para nos libertar de toda sorte de prisão e restituir tudo aquilo que foi roubado pelo inimigo da criação de Deus.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Por que Ser Otimista?



Por Mark R. Rushdoony
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

O homem, criado um ser religioso, é dependente da fé. Ele tem uma mente e habilidades de raciocínio, assim com tem pulmões e o poder de respiração. Mas a razão não caracteriza a natureza do homem, não mais do
que a respiração. O homem é uma criatura de fé porque foi criado e colocado num mundo que é maior que ele, e que não lhe deve sua existência ou explicação. Ainda, regularmente elevamos nós mesmos como paradigmas de sabedoria e entendimento, algumas vezes mesmo enquanto professamos dependência de Deus.
Há vinte e três anos, quando estava me preparando para deixar a Virgínia do Norte e vir trabalhar com meu pai na  Chalcedon, um ministro comentou comigo que ele gostava das idéias do meu pai, exceto sua crença no pós-milenismo: “Simplesmente não vejo isso acontecendo no mundo de hoje”, ele disse. Eu tenho ouvido muitos comentários similares desde então. Mas suas palavras denunciam o erro de seu pensamento. Ao falar do que via, ele não estava falando sobre escatologia, que é a crença sobre o fim dos tempos. Ele estava falando sobre presciência ou previsão, conhecimento pessoal do que está por vir. Ele poderia olhar ao seu redor e racionalmente dizer que seus olhos não viam e sua mente não podia detectar nenhuma evidência da vitória de Deus dentro da história. Mas previsão é a base mais fraca para algo, especialmente para o otimismo. Ela não é de nenhum valor quando sabemos que somos tão falíveis. Previsão é geralmente sobre ver o presente e extrapolá-lo para o futuro.

Escatologia não é sobre o que vemos e entendemos, nem é sobre o que pensamos. É sobre o que cremos sobre o fim da existência humana. Podemos ser otimistas sobre o nosso fim e o mundo que vemos ao nosso redor, se cremos em Deus. Podemos ser otimistas porque cremos em Quem Ele é e no que Ele diz. Nossa escatologia, ou doutrina das últimas coisas, deve proceder da nossa teologia, ou doutrina de Deus. É nossa doutrina de Deus que determina nossa visão das últimas coisas. Alguns com crenças bem negativas sobre o final dos tempos são bem otimistas. Isso pode ser verdade porque é uma grande fé em Deus que torna alguém otimista. A despeito dos cenários sombrios do fim dos tempos, muitos ainda têm grande confiança por causa de sua fé em Deus.

O que cremos não deve ser baseado no que vemos; essa é a falácia do racionalismo. Se você é um racionalista, sua mente pode levá-lo a quase todo lugar e convencê-lo de sua sabedoria nisto. O que cremos sobre o fim dos tempos deve ser baseado sobre em Quem cremos; devemos ver a grande figura. A história está nas mãos de Deus. Ela tem um princípio e um fim. Deus estava, está e sempre estará no trono. Portanto, podemos estar confiantes que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a
Deus. Sabemos que a nossa vitória sobre o pecado e a morte está assegurada por causa da expiação de Cristo há dois mil anos. Por que não ser otimista, quando “as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm. 8:18)?

Assim, por que os cristãos tendem a ser tão pessimistas? Eles tendem a ver somente o que enxergam com os olhos. Isso é racionalismo, mas a Escritura nos diz para vermos as coisas em termos do que cremos. A
Escritura chama isso de andar pela fé. Servimos a um Deus poderoso. Quão poderosa é a nossa fé nele?

Quando vemos somente com os nossos olhos (como os bons racionalistas fazem), colocamos o foco em nós mesmos e no mundo. Vemos todo o pecado, mal e rebelião. Vemos tanto que podemos começar a pensar
nisso como normativo. Mesmo aqueles com boa teologia podem se focar tanto sobre o mal, que colocam mentalmente o reino de Deus numa área remota, que é inconsistente com sua confissão. Os otimistas teóricos e teológicos são também freqüentemente pessimistas na prática. Por anos meu pai teve um cartão amarelado em sua geladeira, no qual líamos: “Por que orar, quando você pode se afligir?” É somente andando em termos da nossa fé que evitamos olhar ao nosso redor e sermos consumidos por aflição e pessimismo.

Os homens tendem a pensar e agir em termos do seu entendimento do que vêem (tanto física quanto teologicamente) diante deles. E a teologia do fim dos tempos de maldição e desgraça tende a desencorajar mesmo aqueles com fé genuína e submissa. Se eles são ensinados a crer que Deus é instrumental no declínio do mundo, eles devem sobrepujar uma grande tendência para não agir de uma maneira derrotista. Algumas vezes seu desejo de ser otimista toma um lado peculiarmente distorcido e obscuro. Tenho ouvido muitas vezes: “Não é maravilhoso que haja tanto mal? Isso significa que Jesus está vindo em breve.” Então também, há uma lógica para o pessimismo se você crê que Deus escolhe estar às margens da história. Requer-se esforço extremo para não agir e pensar em termos do que você crê. Se você crê que o mal deve chegar para controlar o mundo, você se sentirá sem esperança e vencido em suas várias manifestações. Poucas de tais pessoas podem evitar o escapismo e derrotismo resultante.

É totalmente correto entristecer-se com o pecado e lamentar o mal. Cristo chorou sobre Jerusalém e por Lázaro. Mas sempre devemos tomar consolo não no que vemos, mas em Quem cremos. O Salmista nos diz para esperarmos em Deus. Quando estamos confiantes que nossos tempos estão nas mãos soberanas e cuidadosas de Deus, podemos aprender a esperança porque o fim dos tempos está nessas mesmas mãos. Ande por vista como um racionalista e seu futuro será um de aflição e pessimismo. Ande pela fé e o
futuro será tão brilhante quanto Deus é bom.
 
Fonte: http://www.monergismo.com/textos/pos_milenismo/porque-ser-otimista_Mark-Rushdoony.pdf   In: Faith for All of Life, Maio 2001

sábado, 12 de janeiro de 2013

Cristolândia é destaque no Jornal Nacional


O trabalho da PIB de São Paulo tem resgatado centenas de usuários de crack da região central.
Os trabalhos desenvolvidos pela Cristolândia foram destaque de uma reportagem feita pelo Jornal Nacional na edição do último sábado (5), a matéria mostrou um pouco a vida de Clodemir José que conseguiu se recuperar e hoje trabalha como voluntário ajudando outros usuários de drogas.
A Cristolândia é um projeto da Primeira Igreja Batista de São Paulo, um prédio localizado na região da Luz, Centro da capital, oferece banho, roupas limpas, comida e uma palavra de restauração para os moradores de rua que circulam pela região conhecida como Cracolândia.
Clodemir conta que passou por ali e aceitou o convite de entrar e tomar banho. “Um dia eu entrei por essas portas sem roupa, sem nada, eu tava há 3 meses com a mesma roupa, 3 meses sem tomar banho”.
Depois que ele se banhou e vestiu roupas limpas ele pode jantar e ouvir a mensagem da pregação. O trabalho da PIB não está centralizado apenas nesse prédio, os dependentes químicos que desejam largar o vício são encaminhados para centros de reabilitação.
Clodemir passou por este procedimento e está há três anos e meio longe das drogas.
Nos últimos três anos de trabalho a Cristolândia já recuperou 400 dependentes químicos.
Fonte: Gospel Prime

Pr. Yousef Nadarkhani foi libertado da prisão!


Encarcerado pela segunda vez desde o dia de Natal, 25 de dezembro, Nadarkhani foi solto nessa segunda-feira, 7 de janeiro, enquanto seu advogado, Mohammed Ali Dadkhah, permanece preso, com seu estado de saúde bastante prejudicado.

Em setembro de 2012, o pastor Yousef Nadarkhani foi absolvido da acusação de apostasia que poderia condená-lo à morte; mas recebeu uma sentença de três anos de prisão por evangelizar muçulmanos. Uma vez que ele já havia passado cerca de três anos preso em Lakan, Rasht, aguardando o julgamento e sua decisão, o pastor foi liberado imediatamente após pagar fiança.

No entanto, em 25 de dezembro, noite de Natal, durante uma ação irregular, Yousef foi novamente detido por ordens de autoridades da prisão, que afirmaram que o cristão havia sido liberado cedo demais devido à insistência de seu advogado, Mohammed Ali Dadkhah.

Dadkhah, um proeminente advogado de direitos humanos, foi posteriormente condenado a dez anos de prisão e destituído de suas funções na Ordem dos Advogados do Irã, em setembro de 2012, por promover "ações e propaganda contra o regime islâmico" e manter livros subversivos em sua casa. Ele também foi proibido de praticar ou ensinar a lei por dez anos.

Atualmente, Dadkhah está detido na prisão de Evin, em Teerã. Relatórios sobre a detenção informaram que sua saúde está terrivelmente debilitada; ele vem sofrendo perda de memória e vive sob a pressão de confessar uma culpa que não lhe cabe.

O chefe executivo da CSW, Mervyn Thomas, declarou: "Estamos satisfeitos em saber da libertação do pastor Yousef. Mas, ao mesmo tempo em que nós agradecemos por esta notícia tão boa, continuamos preocupados com tantos outros cristãos que, assim como Nadarkhani e Dadkhah, foram detidos injustamente. E sempre há o risco de uma nova detenção. Nós também ficamos apreensivos ao saber da condição de saúde de Dadkhah e responsabilizamos o regime iraniano pela deterioração de sua saúde. Além disso, as tentativas oficiais para justificar a sua prisão tentando coagi-lo a prestar uma confissão ao vivo para a TV é mais uma indicação clara de que as acusações contra ele eram falsas.”

Agradeça ao Senhor pela volta de Yousef para casa e não deixe de interceder pela libertação de seu advogado e melhora em sua saúde. Ore também para que o governo iraniano defenda o Estado de direito e permita que as minorias religiosas do país desfrutem a liberdade religiosa garantida pelo Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, do qual o Irã é signatário.
Fonte: CSW

domingo, 6 de janeiro de 2013

O maior shopping do mundo


Projeto de novo bairro em Dubai terá centro de compras gigante que promete atrair 80 milhões de visitantes por ano

Por Casa e Jardim Online
O Mall of the World será o maior shopping do mundo
Dubai está acostumada a bater recordes quando o assunto são as maiores construções do mundo. Mas agora a grandeza vai ganhar novas dimensões. Foi lançado o projeto do maior shopping do planeta, o Mall of the World. O centro de compras gigante promete ser a principal atração da cidade e agitar o turismo e a economia da região, com expectativa de 80 milhões de visitantes por ano.

O shopping faz parte do projeto de um novo e inovador bairro turístico que deverá ficar pronto em 2030, aMohammed Bin Rashid City. Um outro recorde está planejado para o local: o do maior parque do mundo. Ainda sem nome, ele terá capacidade para 35 milhões de visitantes e será 30% maior que o Hyde Park, emLondres.

O novo bairro também terá o maior centro de diversões da região. Estão planejados parques temáticos em parceria com a Universal Studios e um complexo de 100 hotéis. Haverá ainda uma área reservada para galerias de arte e prédios residenciais.

Todas as construções respeitarão normas de sustentabilidade. O nome do bairro é uma homenagem ao vice-presidente dos Emirados Árabes e governante de Dubai, o sheik Mohammed bin Rashid Al Maktoum.

Também estão em Dubai a maior fonte dançante e o maior arranha-céu do mundo

O shopping ficará no novo bairro Mohammed Bin Rashid City
Lá também estará o maior parque do mundo
   Divulgação
Os governantes de Dubai apresentam o projeto

sábado, 5 de janeiro de 2013

Eritreia, "a Coreia do Norte da África"


Eritreia, "a Coreia do Norte da África"

A Eritreia está entre os países que mais violam a liberdade religiosa, a julgar pelos cristãos que foram presos, torturados e até mortos dentro de suas fronteiras.

Desde a sua independência, em 1993, a Eritreia é governada por Isaias Afwerki, cujo regime repressivo controla de perto qualquer tipo de atividade que possa representar uma ameaça à sua autoridade.

Para melhorar sua imagem internacional, em 2002 Afwerki decidiu permitir que grupos religiosos não oficiais da Eritreia se registrassem junto ao governo, com o discurso de legalizar todos os cultos do país. Mas a verdadeira intenção do presidente era ter, através dos registros religiosos, informações detalhadas sobre a adesão desses grupos à nova politica e monitorar todas as suas atividades dentro da Eritreia.

Até o momento, no entanto, nenhum grupo religioso completou o rigoroso processo de registro exigido pelo governo, por isso toda a atividade religiosa fora dos parâmetros oficiais do estado é considerada ilegal; qualquer cristão pego participando de atividades religiosas não oficiais pode ser preso e até executado por traição, e qualquer tentativa de fuga para a Etiópia é muito perigosa, já que há guardas na fronteira com ordens para atirar em qualquer um que tente sair do país sem a permissão do governo.

Por causa destes riscos, muitos cristãos recorrem a pessoas que possam ajudá-los a atravessar a fronteira, mas em muitos casos são "vendidos" aos funcionários de segurança do governo que os envia diretamente para a cadeia.