Um juiz confirmou nesta sexta-feira (27) a sentença de morte para Joshua Komisarjevsky pelo assassinato de uma mãe e suas duas filhas durante uma invasão brutal à casa das vítimas em Connecticut, dizendo que ele cometeu um crime de "horror inimaginável".
"Essa é uma sentença terrível, mas uma que você escreveu para si mesmo", disse o juiz Jon Blue a Komisarjevsky, de 31 anos, na Corte Superior de New Haven.
Um júri condenou Komisarjevsky no ano passado, sentenciando-o à morte pelos assassinatos em 2007 de Jennifer Hawke-Petit, de 48 anos, e suas filhas, Hayley Petit, de 17, e Michaela Petit, de 11, e pelo espancamento do marido e pai, Dr. William Petit Jr.
O cúmplice de Komisarjevsky, Steven Hayes, de 48 anos, foi sentenciado à morte no ano passado pelos assassinatos em que Jennifer foi estrangulada e as meninas morreram por inalação de fumaça depois que a casa foi incendiada. Jennifer foi estuprada e Michaela foi abusada sexualmente.
O juiz estabeleceu a data para a execução de Komisarjevsky para 20 de julho de 2012, com possibilidade de apelação, o que pode arrastar a questão por anos.
"Seu crime foi de um horror e tristeza inimagináveis", disse o juiz.
Komisarjevsky, trajando um macacão laranja, negou ter matado ou estuprado alguém. Mas disse ao juiz: "o relógio agora está correndo e eu tenho uma dívida que não posso pagar".
O retrato de inocência de Komisarjevsky contrastou com o "mal" descrito pelo único sobrevivente do ataque, o dr. Petit, que disse ao tribunal como os atos de Komisarjevsky destruíram sua família.
"O dia 23 de julho de 2007 foi meu holocausto pessoal", disse Petit, que foi espancado até ficar inconsciente, mas sobreviveu. "O mal realmente vive entre nós."
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