NAIRÓBI, 30 Set (Reuters) - Um menino de nove anos foi morto com uma granada lançada em uma igreja de Nairóbi no domingo, obra de rebeldes ligados à Al Qaeda que as forças quenianas vêm tentando expulsar da Somália, segundo a polícia.
Outras três crianças ficaram feridas na explosão durante uma sessão da escola dominical, ocorrida quando soldados entravam cautelosamente em uma cidade portuária somali, que era o último bastião dos militantes islamitas al Shabaab.
Os soldados quenianos lançaram uma ofensiva surpresa na noite de sexta-feira no porto somali de Kismayu, no sul, forçando os rebeldes a fugirem.
A Al Shabaab disse que havia se retirado para as cidades vizinhas e para a selva, mas que iria continuar atacando as tropas quenianas e somalis que lutam sob a bandeira da força da União Africana na Somália (AMISOM).
Mais tarde no domingo, dois policiais quenianos foram mortos a tiros e seus rifles roubados na cidade de Garissa, no norte, perto da fronteira somali.
Os insurgentes, que já chegaram a controlar faixas do país sem lei no Chifre da África, voltaram-se para táticas de guerrilha, atormentando o frágil governo do recém-eleito presidente Hassan Sheikh Mohamud com assassinatos e ataques suicidas.
O Quênia vem sofrendo vários ataques com granadas desde que enviou soldados além da fronteira em outubro passado em perseguição da al Shabaab, que culpa por sequestrar pessoal da segurança e turistas ocidentais.
A polícia disse que os agressores de Nairóbi lançaram a granada na escola dominical na igreja de St. Polycarp na capital. Os estilhaços provocados pela explosão atingiram as crianças e feriram fatalmente o menino.
"Suspeitamos que esta explosão possa ter sido realizada pelos simpatizantes da al Shabaab", disse o vice-porta-voz da polícia Charles Owino.
(Reportagem de Duncan Miriri e Humphrey Malalo)
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